sábado, maio 14, 2005

Bençãos encobertas

«A tempestade espanta...
Entretanto, acentuar-nos-á a resistência se soubermos recebê-la.
A dor dilacera...
Mas aperfeiçoar-nos-á o coração, se buscarmos aproveitá-la.
A incompreensão dói...
Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender.
A luta perturba...
Todavia, será portadora de incalculáveis benefícios, se lhe aceitarmos o concurso.
O desespero destrói...
Diante dele, porém, encontramos ensejo de cultivar a serenidade.
O ódio enegrece...
No entanto, descortina bendito horizonte à revelação do amor.
A aflição esmaga...
Abre-nos, todavia, as portas da ação consoladora.
O choque assombra...
Nele, contudo, encontraremos abençoada renovação.
A prova tortura...
Sem ela, entretanto, é impossível a aprendizagem.
O obstáculo aborrece...
Temos nele, porém, legítimo produtor de elevação e capacidade».
(por alguém)
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Tudo é como uma moeda... existem sempre duas faces! A escuridão de uma opõe-se à claridade da outra. Complementam-se e são ambas imprescindíveis, fazendo parte do nosso projecto de crescimento!
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São "bençãos encobertas"...
"O único problema que se põe relativamente à tristeza, ao desespero, à raiva, ao desânimo, à ansiedade, à angustia e à miséria, é que nos queremos livrar de tudo isso. Essa é a única barreira. Não devemos simplesmente fugir porque tudo faz parte da vida em que nos temos de integrar e crescer. São os desafios da vida... aceitemo-los!"
(Osho)

3 comentários:

@ndrei@zul disse...

olá amiga!!!! é mt bom entrar aqui e perceber q continuas a inundar-nos com o teu crescimento!! mais uma vez.. obrigada... =)
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Anónimo disse...

We must not fear daylight just because it almost always illuminates a miserable world

René Magritte

Anónimo disse...

Miga,

essas palavras são de sábia aceitação (passiva), mas eu gosto de um poema que se chama
"Biografia" e é um hino à escolha (activa) do modo como encaramos a vida e lutamos pelo que é essencial para nós, até as últimas consequências fieis aos nossos ideais, e diz assim:

«Tive amigos que morriam, amigos que partiam,
Outros quebravam o seu rosto contra o tempo.
Odiei o que era fácil,
Procurei-te na luz, no mar, no vento.»

É de Sophia de Mello Breyner Andressen (Mar Novo, 1958)

E é lindo.

Bjkas.

Tou com saudades de um abraço.