quarta-feira, novembro 02, 2005

Onde encontrar Deus?...

E se Deus for o teu amigo da escola
Ou o homem no táxi da cidade,
E se for o carteiro, um padre, um mensageiro
Alguém que te falou a verdade.
E se Deus for o teu vizinho de cima
Ou o colega do banco de trás
Se for um pedinte, um cego, um viajante
Alguém que te falou de paz.
.
É Deus quem tu procuras
É Deus quem tu esperas
Quem tu sentes aqui
É Deus quem tu precisas
E que precisa de Ti...
É Deus!
.
E se Deus for alguém a quem fechaste a porta
Ou que te liga e não antendes
E se for um professor, um carpinteiro, um desconhecido
Alguém que te pergunta o que sentes.
E se Deus for o teu vizinho de cima
Ou o colega do banco de trás
Se for um pedinte, um cego, um viajante
Alguém que te falou de paz,
Alguém que te falou de paz.
.
--...Refrão...--
(D.E.U.S. - Kyrios)
.
Tantas são as bocas que nos trazem uma palavra ou um pedido de Deus...
Ouvimos umas, fujimos de outras...
Por vezes, é mais fácil rir ou questionar, em vez de procurar a mensagem que nos trazem, porque não a queremos ouvir ou porque não acreditamos que tal pessoa possa ser um mensageiro de Deus!
Se ao menos confiássemos e amássemos como Jesus nos ensinou...
Dizer sim a Deus, não é simplesmente ir à missa, comungar e fazer boas acções. É viver em comunhão com Ele a cada segundo que passa...
Difícil, exigente, impossível?!... Talvez, mas porque não tentar?

3 comentários:

Anónimo disse...

Em minha opinião, encontrar Deus no outro é difícil enquanto classificarmos a humanidade em «nós» e «os outros». Os «nós» são aqueles que têm a religião correcta, o partido político correcto, o clube de futebol correcto, a profissão correcta, o modo de vestir correcto. Os «outros» são todos os que não cabem nesta nossa classificação, nesta nossa catalogação. Enquanto continuarmos a achar que «nós» fazemos parte do rebanho do Bom Pastor, e Ele está em «nós», todos os «outros», as ovelhas perdidas, não O têm e assim, não são dignos da nossa consideração, da nossa atenção, do nosso acolhimento. Se sabemos que Jesus deixou todo o seu rebanho para ir ao encontro «dos outros» e estar com estes últimos, a quem Ele achou dignos de consideração, dignos de atenção e dignos de acolhimento, não o deveríamos achar nós também?
Como nos explicava a parábola do evangelho:

"Dois homens subiram ao templo, a fim de orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, estando em pé, orava assim consigo mesmo: 'Meu Deus, eu vos rendo graças porque não sou como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que possuo' O publicano, ao contrário, mantendo-se distante, não ousava sequer erguer os olhos ao céu; mas batia no peito dizendo: Meu Deus, tende piedade de mim que sou um pecador." (Lc 18, 10-13)

Um bom exemplo, em minha opinião, de «nós» e os «outros».

@ndrei@zul disse...

pra mim o difícil é ver Deus ñ nos bons ou nos fracos mas nos maus e nos q eu ñ consigo perceber pq ñ seguem o caminho de Deus e ñ olham para o seu exemplo, qd só o facto de serem assim já revela Deus a procurar-me para O acolher e eu digo q ñ...

Anónimo disse...

É um grande desafio sem dúvida mas, para mim, o maior deles todos é fazer bem a quem nos faz mal. O "dar a outra face" custa mas o caminho para paz passa muito por aí. Será que conseguimos atravessar essa ponte? Fazer bem a quem nos faz bem, a quem gostamos ou a quem simplesmente não nos faz mal é relativamente fácil de se conseguir. Agora fazer o que Jesus fez é outra história... Por isso é que cristão era Ele e os que o seguem tentam ser. Não acho que o facto de as pessoas que não conhecem ou mesmo que não sejam crentes ou praticantes seja impeditivo de realizar estas acções ou melhores. Por isso, acima de tudo, louvo quem tenta como referes no texto e com a certeza que és uma voz de Deus na minha vida me despeço. Beijinhos gds